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A “amarelada da história” dá título de presente para o maior campeão do Brasil

Campinas, SP, 24 (AFI) – O Palmeiras já foi campeão brasileiro em 12 oportunidades, mas essa deve ser a mais improvável. É bem verdade que o Verdão começou como um dos favoritos ao título, mas tudo mudou com o primeiro turno fantástico do Botafogo. O Fogão era considerado o virtual campeão, mas protagonizou a maior amarelada da história, e deu de presente mais uma conquista para a equipe de Abel Ferreira, que já levantou nove taças desde quando veio ao Brasil. Sim, o Palmeiras é mais uma vez campeão do Brasileirão.

O Botafogo ciou apenas sete rodadas fora da liderança e teve como a sua pior colocação o quinto lugar, justamente a posição que terminou o torneio. A derrocada foi com um segundo turno para ser apagado, mas a taça saiu das mãos apenas nas rodadas finais, justamente quando aconteceu a ascensão do Palmeiras.

Campeão em 1995, o Botafogo estava extasiado como o primeiro turno incrível e entrou na onda da torcida que já apontava o time como campeão. No entanto, o segundo turno foi de desespero, sentimento que esteve presentes nos jogadores durante as últimas rodadas.

Em vários momentos do campeonato, davam a impressão que ninguém queria ser campeão. O Botafogo estava em derrocada, o Palmeiras não conseguia engrenar e chegou a ficar “atordoado” após a derrota para o Boca Juniors na semifinal da Copa Libertadores, o Flamengo trocou Sampaoli por Tite, mas demorou a crescer. Já Grêmio e Red Bull Bragantino perderam jogos considerados fáceis e também deixaram a chance passar.

O Massa Bruta chegou até mesmo a ser o principal adversário, em algum momento, do Botafogo na briga pelo título, mas não teve força para lutar até o final. Com isso, a taça sobrou para o Palmeiras, que se acosmutou em colecionar conquistas desde a chegada de seu treinador português.

Palmeiras fez a festa diante do Botafogo

Após a derrota para o Atlético-MG, no dia 19 de outubro, o Palmeiras chegou a ficar 14 pontos atrás do Botafogo. O título parecia ser uma pura ilusão. Em 20 dias, tudo mudou.  O Verdão foi emplacando vitórias, a mais marcante em um jogo épico contra o próprio Botafogo.

O jogo mostrou bem os dois pontos da moeda. Um Botafogo perdido em desespero, contra um Palmeiras aluscinante, acostumado com título. O Fogão fez um primeiro tempo impressionando, relembrando os bom momentos do turno inicial, e chegou abrir 3 a 0 de vantagem. No segundo tempo, o Verdão diminuiu com um início de uma atuação majestosa de Endrick, jovem promessa alviverde, mas viu o clube carioca ter um pênalti marcado a seu favor. Tiquinho Soares foi para a cobrança, mas parou em Weverton. 

Apesar do erro do pênalti, nem o mais otimista torcedor do Palmeiras acreditaria na virada diante de um Nilton Santos lotado, até porque o jogo controlava, até a epulsão de Adryelson. Endrick, aos 39, fez 3 a 2, mas tudo indicava ainda uma vitória do Botafogo, só que não. Aos 44, Flaco López deixou tudo igual. E, nos ac’rescimos, no último lance da partida, Murilo reacendeu as chames de uma equipe que acabou ficando com fome de títulos.

A partir daí, tudo mudou. O Palmeiras já era desafiante de um Botafogo, que não conseguia mais vence. O Verdão até tropeçou durante o caminho, mas se aproveitou da má ruim do seu adversário, que fazia o mesmo. É só lebrar do empate por 1 a 1 com o Coritiba. O time carioca abriu o placar nos minutos finais, mas tomou a igualdade novamente no apagar das luzes.

Apesar disso, na última rodada, três times chegaram com chances de ser campeão: Palmeiras, Atlético-MG e Flamengo. O Verdão fez o que necessitava, empatou com o Cruzeiro, no Mineirão, por 1 a 1, e acabou com o 12º título do Brasileirão.

LIBERTADORES
Com o título do Brasileirão, o Palmeiras garantiu vaga direta na Libertadores, assim como Atlético-MG, Flamengo e Grêmio. Red Bull Bragantino e Botafogo se garantiram na pré e precisão se enfrentar caso passem da primeira fase para chegar na fase de grupos. São Paulo também está no torneio, via Copa do Brasil, enquanto o Fluminense é o atual campeão continental.

REBAIXADOS
Três rebaixamentos do Brasileirão foram previsíveis, casos de América-MG, Coritiba e Goiás, que praticamente não saíram da zona da degola em todo o momento. O último que caiu acabou causando um grande impacto por ser o Santos, time até então “incaível”.

O destino do Santos foi cruel. Desorganizado fora do campo, conviveu com altos e baixos dentro dele. Protagonizou um vexame ao perder por 7 a 1 diante do Internacional. No entanto, lutou até o fim, e só teve a queda concretizada na última rodada, quando levou 2 a 1 do Fortaleza, na Vila Belmiro, que terminou em chamas.

Torcida do Santos coloca fogo na Vila

O gol que rebaixou o Santos foi feito do meio de campo, o famoso “gol que Pelé não fez”, bem em um campeonato que tinha como homagem ao Rei, que faleceu no final do ano passado. Revoltada, a torcida protagonizou cenas de barbárie em vários momentos. Na rodada derradeiro, ateou fogo no estádio.

NÚMEROS:
CAMPEÃO: Palmeiras
VICE-CAMPEÃO: Atlético-MG
REBAIXADOS: América-MG, Coritiba, Goiás e Santos
ARTILHEIRO: Paulinho (Atlético-MG): 20 gols.
MAIS ASSISTÊNCIAS: Luis Suárez (Grêmio) e Hulk (Atlético-MG): 11 assistências.
MELHOR ATAQUE: Palmeiras (64 gols)
PIOR ATAQUE: Goiás (36 gols)
MELHOR DEFESA: Atlético-MG e Cruzeiro (32 gols)
PIOR DEFESA: América-MG (81 gols)

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